sábado, 9 de junho de 2012

Educar sem bater, a outra face....

A lei é clara e necessária.
Bater em criança é crime.

Desde de que a lei da palmada foi criada, tenho visto pelas redes muita gente se levantar a favor da lei. Mas nunca consegui escrever sobre esse assunto aqui. O assunto é polêmico, e necessário.

Eu sou a favor! E mais, luto contra os meus próprios fantasmas.

Sempre me imaginei mãe amorosa e cuidadosa. Pensava que jamais iri bater em filho meu.
Me enganei!
E sofro muito com isso.

Os piores anos da minha vida foram da infância até a adolescência. Vivi muitas formas de violência física, verbal, moral e até sexual. Na fase adulta não conseguia me desvincular de namorados machistas e violentos e isso me causava horror. Procurei ajuda em terapias, aconselhamentos, grupos de apoio, espiritualidade e tudo que se possa imaginar. E foi numa sessão de terapia aos quase 30 anos que descobri que eu havia sido estuprada aos 18, e foi noutra sessão de terapia que me lembrei que aos 8 meu pai também abusou de mim.
Minha mãe bebia e me jogava contra  a parede gritando coisas horríveis, eu era o bode expiatório dos meus pais e mais tarde do meu padrasto. Vizinhos e familiares viam tudo isso e não faziam nada. Criança, andava pelas ruas a noite sozinha, as vezes machucada, com medo de voltar pra casa.

Já tive muita raiva dessas pessoas. Hoje eu as compreendo!

Meu pai, perdeu a mãe ao nascer, homem bruto, analfabeto.
Não sei muito mais que isso sobre ele.

Já minha mãe, filha mais velha de muitos irmãos, teve vida muito difícil.
Meus avós eram estrangeiros. A família da minha avó foi expulsa da Ucrania/Russia pelos alemães. No Brasil perdeu sua mãe, e seu pai a doou pra  um senhor de terra que a vendeu pro meu avó, alemão. Tiveram oito filhos vivos. Meu avó batia em todos eles.
Minha mãe fugiu de casa aos 13 pra viver.
Com meu padrasto não foi muito diferente.

Hoje eu compreendo minha família!
Como é que eles poderiam ser diferentes comigo?
O que me distancia disso é que comecei cedo meu processo de busca.
Mas, não entendo como as pessoas conseguiam ficar caladas?
Poucas delas me defendiam, e também não iam muito além de me oferecerem um copo dágua.

Eu também sai de casa aos 17 pra viver.
Foi minha última surra. Quando voltei aos 25 meu padrasto tentou me bater e eu chamei a policia. Abri um processo e ele teve de pagar durante uma ano, uma cesta básica por mês pra uma família carente. Nunca mais falamos sobre o assunto, mas tudo mudou depois disso.
A ponto de ele pagar parte do meu primeiro parto domiciliar.
Acho isso simbólico. Libertador!

Eu sou uma mãe amorosa e cuidadosa, mas com pavio curto.
Não espanco meus filhos, mas perco fácil a paciência e grito, outra forma de violência.
Já bati, não tanto quanto eu apanhei. Mas o suficiente pra me colocar no lugar de alerta.
Todo dia trabalho duro pra minha sombra não escurecer a infância dos meus filhos. Tenho conseguido bons resultados.

É tema recorrente de terapia. Eu tenho consciência do problema, e isso me coloca num lugar privilegiado. Não estou ás escuras repetindo um padrão. Estou alumiando!

Agora eu pergunto: como é que essa lei pretende apoiar os pais que já foram violentados? Até agora eu não vi nada sobre isso.
Já pesquisei sobre grupos de apoio a pais e mães que foram crianças violentadas e só encontrei em Portugal. Se houver no Brasil grupos assim, por favor me avisem, me interessa. Acho que meu relato pode ajudar outras famílias.

A lei é necessária. Quando lembro que o ECA tem pouco mais de 18 anos, penso que teria sido diferente minha vida se ele fosse mais antigo. Talvez alguém tivesse tido a coragem de denunciar.

A violência contra a criança e a mulher no nosso país é corriqueira, temos ainda muito o que caminhar e lutar. Temos que desenvolver muita compaixão pra poder ensinar aos brutos que violência gera violência.
Arquivo Pessoal.
Eu, minha irmã e minha mãe. Carnaval 1985.

Hoje, eu tenho boa relação com minha mãe. Ter me tornado mãe, me aproximou muito dela. Reconheço suas feridas e deixo claro isso pra ela.

As vezes ela me dá "conselhos" que caio dura pra traz. Respiro fundo e falo  com o coração aberto o quanto sofri e que busco outro caminho pros meus filhos.
Dá trabalho! Mas esta valendo a pena.
Dia desses ela me falou que admira muito o meu jeito. Ganhei um bolão!

Com as crianças, deixo claro que estou aprendendo, e que estamos juntos. Agradeço a eles a oportunidade de ser cada dia melhor. O diálogo é o melhor caminho.

E com você? É difícil falar de violência?

18 comentários:

  1. Maribel querida,

    Coragem, superação constante, desafios diários, aprendizado... Obrigada por compartilhar sua história, com tanta clareza, sinceridade e fico aqui imaginando quantas pessoas não serão confortadas e incentivadas por ela. Tem muitas coisas horríveis que acontecem em nossas vidas, que nos sondam o tempo todo e o grande desafio que temos é aprender a lidar com elas da melhor forma POSSÍVEL, porque não é fácil sair de uma realidade dolorosa e entrar em outra completamente diferente, sem estar o tempo todo precisando repensar, refletir as próprias ações, como é difícil!

    Eu apanhei muito quando pequena, não me esqueço nunca das surras que levei, de cinto, embaixo do chuveiro, embora compreenda todo o contexto psicológico que meus pais enfrentavam à época (além do fato de que também apanharam muito). Isso me fortaleceu, e desde que me entendo por gente, decidi que jamais bateria num filho, e nunca o fiz até hoje, nem pretendo, é algo natural pra mim.

    Só que é preciso avaliar o contexto sim. Eu acredito que ninguém bate num filho por nada, isso vem lá de trás, heranças da infância mesmo, e da enorme pressão que enfrentamos hoje (trabalho, casa, família, dinheiro etc.), são muitas variáveis que podem criar um cenário negativo (ou positivo). E tem de ter muito peito, muita força de vontade e, acima de tudo, consciência de onde estamos pisando pra enfrentar tudo isso com coragem, como você vem enfrentando.

    Bjos solidários e toda minha admiração pela sua história de vida e sobretudo pelo NOVO OLHAR que você conseguiu irradiar sobre ela, mais atento e acolhedor.

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  2. Adorei o texto, Maribel.
    Respondendo a tua pergunta: Sim, demais e foi por causa dela que busquei a terapia.

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  3. Também me critico muito e sofro mais que eles quando chego de fato a agressão, sou muito menos paciente do que gostaria e berro logo de cara, as vezes que cheguei a bater na bunda deles (tenho um casal) doeu tão mais em mim, que fiquei chorando escondida no banheiro e me culpando...É caso de terapia sim, e de várias e várias seções. Mas acho que ainda estamos dentro da normalidade humana, claro que isso enquanto o amor que sentimos for maior e os tapas na bunda não forem nada mais agressivo...Todos erramos querendo acertar, o importante é aprender, sempre.
    Bjs

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  4. Respondo sua pergunta: é difícil falar de violência, mesmo sem ter sido uma vítima. Nunca apanhei, o máximo que aconteceu comigo foi um ou dois puxões de orelha de minha mãe e um tapa de meu pai, a grande diferença é que estava claro para mim e para eles que aquilo não era educação, pedagogia. Era descontrole!

    Antes de ter filho, eu achava que não fazia mal dar um tapa, depois que tive vi que era impossível submeter uma criança a maus tratos.

    Fico impressionada quando pais esclarecidos defendem o direito de submeter os filhos à violência. Sempre pergunto se eles têm um espécie de procedimento para bater. Tipo, "só bato quando estou calmo" e ninguém bate numa criança quando está calmo. Só quando está "fora de si", "quando o filho o tirou do sério"...

    Uma amiga minha está certa: "bater só serve para quem bate" não tem utilidade nenhuma para quem educa...

    Maribel,
    Obrigada por compartilhar sua história, talvez assim, mais mães/pais reflitam sobre.
    Abraços!

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  5. Maribel, vc sabe que seu "depoimento" foi muito corajoso e sei que é fruto de muita terapia, sim. Fui abusada sexualmente aos 6 anos, minha mãe me batia frequentemente, sem contar nas chantagfens emocionais e otras cositas que rolavam. meu pai morreu qdo eu tinha dois anos, minha mãe ficou grávida de 3 meses e minha mãe nasceu doente. Hj está td bem com ela, mas por 2 anos minha irmã esteve em tratamento e fui cuidada por não sei quem pq as atenções estavam voltadas para ela, naturalmente. Minha mãe era da roça, uma menina muito bonita, que foi expulsa do campo para não chamar a atenção dos homens do local. Saiu do interior de Alagoas para ser babá no RJ, e tbm nao foi aceita por ser bonita. Daí isso acabou salvando-a, pq começou a arranjar emprego em empresas, encontrou meu pai, casaram, mas logo ficou viúva. minha mãe é uma mulher muito frágil, não teve formação nenhuma, se fez sozinha - mas se sente frágil e só, mesmo que eu viva falando da força dela.
    O seu medo de ser violenta com os filhos é tbm o meu. Achoq ue desde criança sou depressiva e na adultice tive um episódio sério com síndrome de pânico e tudo o mais. Hj, tomo antidepressivo p/ controlar a TPM e qdo percebo que estou ficando irritada e Marina (a filhota) está "virada" já peço p/ meu marido me afastar dela. Já chorei muito, muito, muito no ombro dele de tanto medo de fazê-la sofrer, mas vivo em vigilância e pedindo a Deus que nos proteja dessa dor.
    Beijo no seu coração!

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  6. Muito corajoso o seu relato. E também bonito. Sua frase "Todo dia trabalho duro pra minha sombra não escurecer a infância dos meus filhos", acho que vale para todas as mães que não querem repetir as neuroses que se tornaram fantasmas. Não vivi violencia na infancia, mas minha família era muito desajustada, fui criada pela minha mãe divorciada e vinda do Chile, tinhamos pouca familia e minha meia-irmã foi se tornando alcoolatra e adicta. Enfim, dramas, muitos. Mas recebi muito amor da minha mae e foi isso que me deixou de pé. Hoje tenho uma filha, de 4 anos, e à medida que ela cresce o diálogo vai tomando o lugar do descontrole. Acho que dei uns cascudos umas 3 vezes nela. E me arrependi muito!! Mas a regra é ser amorosa e procurar falar ao invés de agredir. Isso não adianta nada... Um grande abraço e uito amor para sua familia. Daniela

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  7. Não precisava de mais nenhuma lei, precisava sim de uma mudança de atitude, deixando de lado a omissão em casos claros, visíveis e audíveis de agressão. Agredir é crime, seja a vítima uma criança, um idoso, uma mulher, um homossexual ou qualquer outro indivíduo. Tem lei pra isso.
    As pessoas precisam é se envolver, não podem deixar rolar só pra não se indispor com a vizinhança. Dá pra dormir sossegado deixando uma situação dessas acontecer?
    Quando houve um caso de uma menina torturada com requintes de sadismo num prédio nobre de Goiânia por vários meses, dá pra acreditar que ninguém ouviu nada? Ninguém suspeitou de que algo estava errado e que era grave? Ao vir à tona o escândalo, esses vizinhos não se envergonharam?! Não se sentiram cúmplices?

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  8. Fui vitima de violencia p/parte de Mãe e de omissão pelo pai que era sempre ausente e não via oque acontecia. Fui queimada c/ faca quente.
    , espancada e sofri violencia psiquica tbem . Eu era a burra , a mentecpta, a idiota. Cresci com a auto estima muito baixa e acabei casando com um homen autoritario e abusivo. Apesar de tudo c/ ele aprendi a trabalhar , a dirigir , aprendi Ingles e viajei muito para o exterior a trabalho. Só me dei o devido valor depois de muitos anos de Terapia , hoje convivo c/ minha mãe reconhendo nela o positivo e o negativo e não mais me deixando intimidar, pois ela até hoje é uma pessoa dificil de conviver. o bom disso tudo é que não passei pros meus tres filhos esses valores deturpados. Obrigada pela oportunidade.

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  9. Maribel, parece que eu estou me lendo . Minha mãe ficou viúva aos 33 anos e estava grávida de 8 meses. Eu tinha 7 anos. O mundo caiu nos ombros dela e ela ficou amarga e tinha medo de errar na nossa criação. Por isso sofri violência física e psicológica. Ela gritava muito e as vezes batia muito também. Não me dou mal com ela , tenho pena de seu sofrimento e sei que apesar de minha mãe ela está mais pra minha filha que outra coisa. Qdo engravidei , pensei comigo nunca vou bater nem gritar. Só que eu tb sou mãe de pavio curto. A sorte é que meu marido é um casa que saca bem essas coisas e me chamou atenção assim que eu comecei a indicar que ia pelo caminho da minha mãe. Foi uma fase difícil no início dos 3 anos do meu filho . Eu brigava com ele todos os dias e ele na malcriação , uma birra que não passava. Nunca espanquei , nem teria coragem de bater nele como eu apanhei, mas gritava e dava palmada. Depois lembrava o que senti na infancia e ficava com remorsos. Graças a marido me lembrando que minha mãe não se transformou na minha maior referência afetiva graças a essas atitudes, ele me ajudou a me policiar . Ainda tenho algumas recaídas de ataque de pelanca, ele ainda está para fazer 5 anos e ainda é complicado. Mas hoje eu converso mais , chamo mais ele à razão - e como já tem razão para ser desafiada. Eu tb não quero me transformar na minha mãe, Maribel. Com uma bagagem como essa, é difícil, mas é possível. Qdo nós conseguirmos , daqui há 20 anos, teremos feito adultos sem essa tristeza na história e nós mesmo teremos sido pessoas melhores. Ser mãe é o maior e mais completo curso intensivo pra toda vida. Beijos

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  10. Adorei o seu texto. Também estou aprendendo, todo santo dia, com as minhas pequenas. E dói. Dói ver meus tantos defeitos escancarados. Com as crianças os sentimentos são claros, não existem véus. Antes de ser mãe eu não concordava com a afirmação de que os maiores crescimentos são acompanhados também de dores. Hoje acredito. Também luto com as minhas sombras para ser a mãe que acredito para minhas filhas. Todo santo dia. Um abraço, Sabrina.

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  11. Impressionante como essas lembranças ficam escondidas, empoeiraras, emboloradas na cabeça da gente, mas ainda assim, pesando e nos cutucando... Difícil mesmo falar. Talvez eu ainda precise de muita terapia. Eu apanhava muito e muitas vezes sem motivo. Família inconsequente nível 7, numa escala de 0 a 10. Acho que os danos não são maiores porque Deus é bom. Hoje estou adotando um casal, já grandinhos, e isso, embora seja um desafio enorme, me tranquiliza. Como não tenho termômetro e não percebo quando vou explodir, evito mesmo ter sob meus cuidados crianças muito pequenas. Os maiores já entendem até onde podem ir, entendem o que digo, ainda que queiram testar e se impor, mas entendem. Aí busco o diálogo. Falo pra eles deixarem claro se estiverem com algum problema também, pra gente se ajudar. Digo que o sucesso da nossa família também depende bastante da vontade e esforço deles pra tudo dar certo. Até aqui estamos indo muito bem. Não sei o que Deus guarda pra mim, não sei se ainda vou engravidar ou arranjar outro filho menorzinho, sei lá. Mas o auto-controle deve ser "alumiado" mesmo, np meu caso, a herança mais marcante são as agressões verbais. Vivo me policiando...

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  12. Parabéns Maribel pelo seu relato. Com certeza fará com que muitas pessoas parem para refletir sobre seus padrões de comportamento. Mas como alguém já comentou, lei temos até demais. O problema é que elas são ignoradas. A sociedade precisa ter uma postura mais ativa no dia- dia, de nos policiarmos uns aos outros, no sentido de educar. Educação é a base de tudo. E nesse caso a educação emocional, que não é valorizada e só se aprende com a vida, atualmente. Um outro assunto importante que merece um tópico à parte é a violência sexual, assunto que atualmente vem sendo descortinado, revelando uma sociedade altamente pedófila...

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  13. Adorei sua confissão, nasci em uma época que já não era muito bem visto pais baterem em seus filhos, e até me lembro quando o ECA foi criado, lembro como a escola tentava implantar fazendo palestras, e com pouquíssima idade refletia sobre a lei, que para mim não era útil mas para alguma criança era, hoje tenho uma filha, e ela tem um temperamento forte, mesmo eu não recorrendo as palmadas no bumbum, vejo que violência gera violência, vejo também que o temperamento forte dela, vem do meu descontrole, o dia que estou calma ela fica um anjo, já cheguei a uma conclusão faz muito tempo, e é bíblico, a mulher é o alicerce de um lar, é ela que faz as coisas darem ou não certo, e a educação de um filho só se dá, se a mãe ou o vinculo mais forte e próximo fazer valer. Não vamos deixar de fora outro assunto polêmico, a negligência de uns pais, que não batem e também não educa de nenhum modo.

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  14. Adorei sua confissão, nasci em uma época que já não era muito bem visto pais baterem em seus filhos, e até me lembro quando o ECA foi criado, lembro como a escola tentava implantar fazendo palestras, e com pouquíssima idade refletia sobre a lei, que para mim não era útil mas para alguma criança era, hoje tenho uma filha, e ela tem um temperamento forte, mesmo eu não recorrendo as palmadas no bumbum, vejo que violência gera violência, vejo também que o temperamento forte dela, vem do meu descontrole, o dia que estou calma ela fica um anjo, já cheguei a uma conclusão faz muito tempo, e é bíblico, a mulher é o alicerce de um lar, é ela que faz as coisas darem ou não certo, e a educação de um filho só se dá, se a mãe ou o vinculo mais forte e próximo fazer valer. Não vamos deixar de fora outro assunto polêmico, a negligência de uns pais, que não batem e também não educa de nenhum modo.

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  15. Parabéns pela coragem de relatar algo tão profundo! Desejo, de coração, que consiga chegar à superação plena. É isso aí... A luta "contra si mesma" é diária e necessária!

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  16. O sinal dos tempos do despertar do ser humano. A aurora da nova civilização nasce na consciência e no coração das pessoas. Há muito que mudar para que possamos sair das trevas da ignorância e viver o dia da plenitude humana. Estamos no rumo...

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  17. Parabéns pela coragem em expressar todo o teu sentimento e pensamentos. Sem dúvida é muito dificil falar sobre este assunto de forma aberta, até mesmo com um amigo. Eu tambem luto diariamente contra está agressividade que habita o meu coracao, mas as vezes, eu acabo perdendo.
    O bom é que reconhecemos e este é o primeiro é importante passo.

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  18. Queridos,
    É muito difícil pra mim expor aqui uma situação que aconteceu com minha filha de 14 anos...
    adolescente, personalidade forte,desajustada, não aceita correção, sem limites e ontem bati na minha filha, a ponto de machucá-la, sinto que meu coração secou... não consigo me perdoar, está doendo demais... não sei o que fazer... só queria que todos soubessem que não foi de maldade, foi amor em excesso...estou me sentindo um lixo...

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Boa noite pra quem é de noite, bom dia pra quem é de dia!

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