Quando me ví grávida do Francisco, em Novembro de 2007, a notícia nos encheu de alegria.
No mesmo dia também soube que eu havia passado num teste para um comercial de natal, com um bom cachê.
Era meu primeiro comercial depois de muitos testes e uma crise ideológica de arrebentar.
Na mesma semana fui chamada para fazer elenco de apoio numa novela, com cachê razoável e um possível personagem.
Estava bombando com muitos eventos, performances e planos.
Mas não imaginei que a gravidez iria me tirar do circuito.
Mas eu estava tão, mas tão feliz, que nem me abalei.
Fiquei chateada com alguns produtores.
Ouvi muitos absurdos.
Mas o que importava era que eu estava linda, plena e grávida.
Como sou "free lancer" os trabalhos e minha conta bancária são variáveis.
Logo me vi com a barriga mais linda do mundo e com pouquíssimo dinheiro na conta.
Pouco antes de engravidar, havia criado meu projeto de Contação de Histórias "Conte-Me Uma História..."., pois queria trabalhar com crianças.
Grávida, investi no trabalho e pude colher boas parcerias com editoras e colégios.
O trabalho tomou forma e cresceu.
Mas também é sazonal.
No inicio do ano passado, decidi voltar a fazer testes para publicidade.
Pesquisei cabelo, visual, um bom fotógrafo...
E o teste da farmácia deu positivo.
Chorei feito condenada às vésperas da execução.
Mil perguntas, medo, sentimentos inexplicáveis, mas altamente compreensíveis.
Passei a gestação toda elaborando o que seria pra mim ter de ficar mais um bom tempo sem "investir" na minha carreira de atriz.
Passado o susto, gerei a Catarina decidindo de fato qual direção dar à minha carreira.
Decidi que vou continuar no universo infantil.
Investir nos projetos de contação de história, entre outras idéias e planos.
Como estou me dedicando exclusivamente aos pequenos, e ainda por cima, sem ter uma auxiliar nos tratos da casa, tenho vivido um dia de cada vez.
As finanças andam contadas, o que tem gerado muito stress.
Pois assim como as funções do lar ficam por minha conta, o saldo do banco recai sobre os ombros do Maurício.
Nada fácil para os dois.
A Catarina têm me ensinado que menos é mais.
Enquanto isso vou fazendo escolhas sem perder de vista a possibilidade de dar aos meus filhos uma maternagem exclusiva e consciente.
Outros textos da Blogagem Coletiva
What Mommy Needs
Vinhos, Viagens e Uma Vida Comum
Mãe de Duas
Uma Pitada de Cada Coisa
Aleitamento Materno Solidário
Logo me vi com a barriga mais linda do mundo e com pouquíssimo dinheiro na conta.
Divulgação "Conte-Me Uma História..." Foto Mauricio José |
Grávida, investi no trabalho e pude colher boas parcerias com editoras e colégios.
O trabalho tomou forma e cresceu.
Mas também é sazonal.
No inicio do ano passado, decidi voltar a fazer testes para publicidade.
Pesquisei cabelo, visual, um bom fotógrafo...
E o teste da farmácia deu positivo.
Chorei feito condenada às vésperas da execução.
Mil perguntas, medo, sentimentos inexplicáveis, mas altamente compreensíveis.
Passei a gestação toda elaborando o que seria pra mim ter de ficar mais um bom tempo sem "investir" na minha carreira de atriz.
Passado o susto, gerei a Catarina decidindo de fato qual direção dar à minha carreira.
Decidi que vou continuar no universo infantil.
Investir nos projetos de contação de história, entre outras idéias e planos.
Como estou me dedicando exclusivamente aos pequenos, e ainda por cima, sem ter uma auxiliar nos tratos da casa, tenho vivido um dia de cada vez.
As finanças andam contadas, o que tem gerado muito stress.
Pois assim como as funções do lar ficam por minha conta, o saldo do banco recai sobre os ombros do Maurício.
Nada fácil para os dois.
A Catarina têm me ensinado que menos é mais.
Enquanto isso vou fazendo escolhas sem perder de vista a possibilidade de dar aos meus filhos uma maternagem exclusiva e consciente.
Outros textos da Blogagem Coletiva
What Mommy Needs
Vinhos, Viagens e Uma Vida Comum
Mãe de Duas
Uma Pitada de Cada Coisa
Aleitamento Materno Solidário
Pois é Maribel, quem disse que a vida de uma mãe é fácil. E quem disse que voltar a trabalhar e deixar a sua cria com alguém em casa ou creche é fácil.
ResponderExcluirSofremos mas é preciso voltar sim. Quem estiver disposta é claro. Eu estou sim, super disposta a voltar. Tive duas oportunidades fantásticas, mas o Gui estava com 5 meses e 7 meses e eu não me senti pronta, precisava ficar mais com ele. É claro que por não ter a licença maternidade por 6 meses, foi brabo pro nosso lado, marido fazendo muita hora extra, super cansado, desgastado e tudo em cima de mim. Realmente não é fácil. Mas até a próxima oportunidade pintar ele estará maiorzinho e acho que será mais tranquilo para mim.
Nossa, Maribel, difícil mesmo... Tem que ser como você disse, um dia de cada vez, senão acaba pirando, né?
ResponderExcluirLá em casa, até o momento é o contrário: marido em casa com filha e eu trabalhando fora. Mas a situação deve se inverter em breve... Estou aguardando cenas do próximo capítulo. Enquanto isso, continuamos na luta!
Um beijo!
Ah, também estou na blogagem. Passa lá!
O que eu acho lindo é que relatos extraodinários como o seu evidenciam que o "stand by" da maternidade é também a chance de nos encontrarmos plenamente e seguir caminhos que por eles, trabalharíamos até de graça!Parabéns pela sua conquista!!!
ResponderExcluirlindo texto!
ResponderExcluirTô nessa luta tb... pensando e pensando sobre como vai ser meu futuro. Quero muito poder estar em casa pra cuidar do meu filho, mas também não quero ficar parada no tempo e no espaço.
Meu marido é bem compreensivo e super me apoia... mas é complicado mesmo quando só um sustenta, né?
Anyway... sorte pra ti e sabedoria pra continuar essa caminhada de mãe.
Suas histórias são tão cheias de lirismos... :) Vc só podia acabar sendo contadora de histórias mesmo!
ResponderExcluirBeijo grande!