Massagem é bom, e todo mundo gosta.
Mas muitas mães ficam receosas em começar a praticá-la em seus bebês pelo simples fato de que massagem virou Shantala desde que Leboyer visitou a Índia e trouxe essa sabedoria ancestral para o ocidente. E Shantala parece ser complicado, ao menos foi essa a impressão que tive.
A história de vida de Shantala é impressionante. Mãe paralítica, muito pobre. Todos os dias dedicava tempo aos filhos na prática de massagens, que fora passada a ela de mães para filhas.
A técnica é simples. Basta estar presente e tocar com amor. Mas necessita dedicação.
A pele precisa de tanto afeto quanto o corpo de vitaminas.
Não ter medo do bebê, não ter medo sobretudo de nós mesmos.
A gente por intuição já sabe os caminhos que poderemos percorrer pelo corpo do bebê. Além disso, a própria criança nos mostra se o nosso toque está prazeroso ou não.
O tempo da massagem será o tempo do tempo. Vocês saberão quando parar.
A massagem ajuda o bebê a se tranqüilizar, diminui a incidência de cólicas, aumenta as horas de sono, tranqüiliza a mãe, e torna o bebê mais afetivo na fase adulta.
Na minha prática com o Francisco, nunca segui uma receita, no início sim, mas depois nossa maneira de massagear foi se personalizando. Ele por exemplo nunca deixou que eu massageasse seu rosto e cabeça. Tudo bem! Mas adora que eu me demore nos pés. Hoje ele pede massagem. Quando estamos tensos, é à massagem que recorro pra nos harmonizarmos, e funciona. Aprendi nesse tempo a sutilizar, a pressionar na medida certa, a respeitar o corpo. E ainda estou aprendendo.
Massagem tem de ser acima de tudo prazeroso tanto para a mãe, quanto para o bebê. Só isso!
Massagear é uma ato de coragem de romper nossas próprias couraças e estar presente diante do maior milagre que nos aconteceu desde o nosso próprio nascimento.
Massagear, para mim, é nascer sempre.
Boa massagem!
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Boa noite pra quem é de noite, bom dia pra quem é de dia!