Deveria ser um lugar perto de casa, ônibus na rota, limpo...
Escolhi a Praça Afonso Pena (RJ).
Tem brinquedos, ônibus e é perto de casa.
Nunca tinha ido com o Francisco lá.
Pois bem, qual foi minha surpresa?
Ao chegar na praça, o Francisco viu logo os carrinhos e já foi subindo num.
O dono já veio ligando o cronometro com um largo sorriso e me dizendo com a maior naturalidade: "5 minutos, dá 4 voltas na praça".
O quê?
Nem perguntei o preço.
Fechei a fuça.Tirei o Francisco e disse:
"Venha filho, esse moço não gosta de brincar, ele quer dinheiro e a mamãe não tem."
Claro que meu filho não entendeu.
Mas eu não disse pra ele, falei foi pro cara de pau dos carrinhos.
Mais adiante outro ponto de carrinhos, dessa vez de uma mulher.
E mais 4 pula-pulas.
Todos pagos com seus cronômetros ligados.
Fiquei indignada!
Como é que se vai dizer a uma criança que está no pula pula que seu tempo de brincar acabou? Ou que 4 voltas na praça é todo o dinheiro que mamãe tem trocado na carteira?
É obvio que o passeio acabou na chegada, o Francisco só queria os carrinhos.
Isso é apropriação!
Tirei essa imagem desse Blog Aqui |
Abastecidos de pastel e caldo de cana. Entramos.
Hum! Nada se compara aos cheiros e cores de uma feira!
Fomos visitando as barracas com o Francisco parando e perguntando "Tú isso, Mamãe?"
Provou Sirigüela e Cereja.
Frutinhas na bolsa pro lanche da tarde.
Na saída ele ainda quis comprar flores...
Nossa, eu estava em Porto de Galinhas no fim do ano sentana numa mesa tomando um açai. Veio um desses hippies que fazem tatuagem e começou a mostrar as tatuagens.
ResponderExcluirA gente (adultos) falava educadamente: obrigada, não, estamos comendo, agora não, obrigada....
Ele começou a falar com as crianças!!!!!!
Pede pra mamãe, olha, tem as Super poderosas! E pra você tem o batman, você gosta do Batman?
Eu fiquei emputecida!
Até tinha prometido pras crianças que fariamos depois, mas achei tão absurda a atitude de desrespeito que não fiz só pro cara aprender a respeitar a palavra e a decisão dos pais.
Ótimo post, exelente tema!
Bjos
Calu
Muito bom Maribel!
ResponderExcluirPoxa, pra ler, ficar pensando e depois conversar com as crianças sobre o assunto.
Beijo
Que péssimo isso. Já levei muito a minha irmã menor a praça Afonso Pena tbm e era só chegar lá e ficar revoltada com o comércio dentro, parecia um parque de diversões em pleno espaço público. Ela já sabia que eu sou "dura" e nem pedia hahaha, brincávamos nos brinquedos 0800 mesmo.
ResponderExcluiró, tem um monte de selinho pra vc la no blog.
ResponderExcluirbjão
Isso também me revolta! Aqui no bairro acontece outra coisa que talvez me deixe mais revoltada ainda: há poucos parquinhos públicos (desses com balança, gangorra...), mas os próprios moradores (pasme!) destroem os brinquedos. Conclusão: onde minha filha vai brincar? Só dentro de casa? Ou terei que levá-la a um lugar longe só pra ela poder se divertir um pouquinho em um parquinho?
ResponderExcluirAí tem gente que diz: "ah, tinha que cobrar para ver se as pessoas dão valor..." Será que as pessoas só refletem suas atitudes quando o bolso "dói"? Repugnante!
Ótimo post!
Calu, esses caras são absurdos e abusados. o Cúmulo!
ResponderExcluirPriscilla, pra mim foi uma lição, porque eu nao sabia o que dizer pro Francisco de 2 anos e meio. Um horror.
Beca, eu achava que todos aqueles brinquedos fossem públicos.
O que acontece alí na Afonso pena é exclusão social e apropriação. Absurdo total.
Menina, grata pelos selinhos que são alguns que vc me dá. Eu Adoro todos eles. Fico feliz que você venha sempre aqui compartilhar comigo e não me deixar sozinha pela blogsfera. Ah! e vamso sim marcar um pequinique, deixa só eu voltar de viagem. Bjo
Silvia, esse é outro absurdo. è que as pessoas não tem a consciencia que os bens públicos já saem do bolso delas, através de impostos.
Grata meninas pela visita.