Eu não creio em coincidências!
Meu filho, Artur, completa 4 anos dia 29 de Maio, durante a Semana Mundial do Brincar - promoção da Aliança pela Infância-!
Não sou uma mãe engajada, mas sou relativamente informada, e nesses quatro anos, devo admitir que, quem aprendeu a brincar fui eu!
Aprendi com meu filho que brincadeira boa não tem gênero, não é exclusiva de meninos ou de meninas!
Brincadeira boa é ao ar livre: soltar pipa, construir castelos de areia, fazer bolhas de sabão, apostar corridas ... Coisas simples, que a gente esquece quando cresce!
Mas a gente também esquece que para os pequenos, as atividades cotidianas dos adultos também são lúdicas. Eles imitam o que vêem os pais fazendo. Eles imitam os pais ao volante, imitam o pai a cortar grama, reproduzem a mãe tirando o pó dos móveis. Mas também lavam louça como o papai faz e consertam a bicicleta do jeito que a mamãe ensinou!!
Artur adora cozinhar. Desde os dois aninhos deixamos que ele exercite seus dons culinários quando estamos juntos na cozinha!
Quer ver esse menino feliz é dizer: Vamos fazer biscoito? E pode ser bolo, pão, bolinhos de chuva, panquecas! Qualquer menu que inclua farinha e ovos!
Na escola ele também aprende jardinagem, culinária, música, tudo de "brincadeira".
No entanto, também é na escolinha que ele interage com os coleguinhas mais velhos e a questão do brincar ganha ares consumistas. Fulano tem o tal carrinho da moda e beltrano tem o tal boneco de borracha da estação!! Tudo com nomes em inglês, complicadíssimos até para adultos reproduzirem com naturalidade...
E cresce a competição por brinquedos maiores, mais caros e "mais autônomos", daqueles que transformam a criança em espectador, já que fazem tudo sozinhos! É triste!
No entanto, por medo de excluir o filho do círculo de amizades, os pais acabam tolerando essas distorções!!
Também sei que em casa Artur assiste mais televisão do que deveria! E que isso é cômodo para os pais!
Ao perceber que ele repetia textos completos de publicidade daninha, quase morri de desgosto!
Mudar de atitude, mudar a rotina, para incluir brincadeiras saudáveis, é tarefa dos pais que podem ajudar a atrasar o contato dessa criança com o mundo do consumo exagerado!
Foi brincando que aprendi que as crianças reproduzem nossas crenças limitantes.
E que consciência sem atitudes não basta para mudar a rotina! Acompanhar o crescimento do filho implica em auto-conhecimento!
Sinceridade no olhar é tudo que eles precisam. Dedicação sincera à diversão!
A coisa mais séria que a gente pode ensinar a nosso filhos é brincar!!
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